A voar, eu quero aprender. E contigo o podia fazer.
Mas aconteceu-me como nos ninhos daqueles passarinhos que observava pela janela, no dia de primavera, do meu quarto. Não, não queria! Não queria que me fizesses como a mãe dos passarinhos que em cada dia os ensina como voar, e quando o seu voo já é perfeito os deixa ir, sozinhos. Sim! Vi um pequenino pássaro a sair agora do ninho para Este, e a mãe vai para Oeste. Ambos em direcções opostas. Ambos sem quererem saber um do outro. Os seus laços quebraram-se nesse momento, no momento em que cada um partiu para seu lado. E mais tarde, talvez daqui a horas, a mãe do passarinho se esqueça da cara dele, do seu cheiro e o pequeno talvez se esqueça do calor da mãe, e de quem o ensinou a voar.
Por isso te digo, não queria que me tivesses ensinado a voar. Porque, mais vale abdicar do que não conhecemos, do que deixar para trás tudo aquilo que sabemos; porque depois pode-nos acontecer como o passarinho e a sua mãe.
Preferia ter ficado em terra firme, com os meus pés bem assentes do que ter aprendido a voar contigo. Prefiro não saber como será voar, como será sentir o vento elevar-me, se no final disso eu poderei não estar contigo. Porque no fim, de que me serviu voar? Se poderias não estar ao meu lado? Só pela sensação, pelo mistério. Oh não! Prefiro viver os mistérios e sorrir com aquilo que tinha contigo.
Porque imagina, que ambos estávamos entretidos a voar e vinha um vento muito forte, como é que com os nossos pequeninos e frágeis corpos de pássaro íamos ter força para ir contra esse maldito vento? Oh só agora me lembra! Nós íamos ter a força necessária para irmos contra esse mal! Pois os nossos corpos poderiam até ser pequenos e frágeis.
Mas o que tínhamos era tão verdadeiro, aquela nossa amizade que me fazia sorrir de novo.
Mas aconteceu-me como nos ninhos daqueles passarinhos que observava pela janela, no dia de primavera, do meu quarto. Não, não queria! Não queria que me fizesses como a mãe dos passarinhos que em cada dia os ensina como voar, e quando o seu voo já é perfeito os deixa ir, sozinhos. Sim! Vi um pequenino pássaro a sair agora do ninho para Este, e a mãe vai para Oeste. Ambos em direcções opostas. Ambos sem quererem saber um do outro. Os seus laços quebraram-se nesse momento, no momento em que cada um partiu para seu lado. E mais tarde, talvez daqui a horas, a mãe do passarinho se esqueça da cara dele, do seu cheiro e o pequeno talvez se esqueça do calor da mãe, e de quem o ensinou a voar.
Por isso te digo, não queria que me tivesses ensinado a voar. Porque, mais vale abdicar do que não conhecemos, do que deixar para trás tudo aquilo que sabemos; porque depois pode-nos acontecer como o passarinho e a sua mãe.
Preferia ter ficado em terra firme, com os meus pés bem assentes do que ter aprendido a voar contigo. Prefiro não saber como será voar, como será sentir o vento elevar-me, se no final disso eu poderei não estar contigo. Porque no fim, de que me serviu voar? Se poderias não estar ao meu lado? Só pela sensação, pelo mistério. Oh não! Prefiro viver os mistérios e sorrir com aquilo que tinha contigo.
Porque imagina, que ambos estávamos entretidos a voar e vinha um vento muito forte, como é que com os nossos pequeninos e frágeis corpos de pássaro íamos ter força para ir contra esse maldito vento? Oh só agora me lembra! Nós íamos ter a força necessária para irmos contra esse mal! Pois os nossos corpos poderiam até ser pequenos e frágeis.
Mas o que tínhamos era tão verdadeiro, aquela nossa amizade que me fazia sorrir de novo.
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