Desta vez não foste tu. Foi o meu inconsciente que resolveu manifestar-se mais uma vez.... Sonhei contigo.
Estávamos frente a frente como costumávamos estar na vida real. Olhavas-me nos olhos como fazias naquelas noites em que estavas realmente presente.
"Tenho saudades tuas...", foi o que disseste quase a chorar.
Doeu tanto.
Como podes ter saudades de algo que sabes que é teu? Tu sabes que não sou de mais ninguém. Não preciso de to dizer porque tu sabe-lo bem. Doeu. Doeu imenso.
"Não digas essas coisas...", foi a única coisa que a minha boca conseguiu soltar...
Senti a tua respiração no meu pescoço. Estavas-me a abraçar como antigamente.
Quanta saudade eu tinha do teu abraço. Quanta saudade do teu calor.
A razão apoderou-se de mim: "PÁRA COM ISSO!"
Afastei-te. Virei-te costas e corri.
Ela apareceu-me à frente com aquele sorriso inocente que ela tem a contrastar com o pânico que se tinha apoderado de mim...
Acordei. Tinha sido só mais uma manifestação estúpida do meu inconsciente enquanto eu tentava esquecer-te durante o sono.
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